Tendências sobre práticas ESG na indústria de alimentos e bebidas

Avanços em ações de sustentabilidade são perceptíveis na indústria de alimentos e bebidas no Brasil, segundo estudo inédito realizado pela KPMG, “ESG no Setor de Alimentos e Bebidas”. O levantamento apresentou dados relativos a questões ambientais, sociais e de governança de 28 empresas do setor que atuam no país.

A pesquisa mostrou que muitos são os desafios para que a sustentabilidade se aplique no campo de produção de alimentos e bebidas, como a redução do desperdício de alimentos, menor impacto ambiental e o empenho em melhorar as condições adequadas de trabalho em toda a cadeia de produção. Além desses pontos, para ajudar os empresários do setor, o estudo enumerou algumas boas práticas de governança corporativa que incluem transparência financeira, gestão de risco eficaz e código de conduta de ética.

Com o mesmo olhar atento a estratégias em ESG, a Whole Foods Market, principal rede de mercearias premium dos Estados Unidos, analisou as principais tendências em consumo de alimentos e bebidas para 2024. As previsões que se destacaram foram: alimentos com menos ingredientes e mais frescos, o destaque ao trigo sarraceno como um superalimento, produtos fabricados de forma ambientalmente mais consciente, especialmente no controle racional da água e promoção à saúde da mulher, com alimentos feitos para períodos menstruais, gravidez, pós-parto e menopausa.

Para inspirar essas novidades, uma startup norueguesa de software de IA, Völur, tem a ambição de acabar com o desperdício na indústria da carne, ao utilizar mecanismos tecnológicos para gerenciar os processos, desde as tomadas de decisões até a otimização do corte e a triagem do alimento. Robert Ekrem, CEO e cofundador da Völur, afirma: “Existe a possibilidade de aumentar o valor de todo o animal, já que hoje em dia 24% da carne animal é perdida em toda a cadeia de abastecimento”.

Saiba mais no site Forbes e site KPMG.