Segmento eólico brasileiro busca soluções com programa norte-americano

O mercado de energia eólica é um dos mais potentes para o processo de transição energética em todo mundo, com 11 GW de nova capacidade eólica offshore registrada no ano de 2023, o segundo maior número de instalações anuais, fechando um total global de 75,2 GW, conforme relatório do Conselho Global de Energia Eólica.

Porém essa expansão contínua não implica que muitos desafios ainda precisem ser superados. No Brasil, singularmente, uma crise da indústria de energia eólica brasileira acontece desde meados de 2022, fazendo o empresário do meio buscar soluções em alternativas diferentes. Uma delas é achar espaço no comércio americano, graças aos incentivos proporcionados pelo pacote verde do governo dos EUA, o Inflation Reduction Act (IRA), que oferece investimentos na agenda climática, com recursos para projetos de energia limpa.

Enquanto essas oportunidades são aproveitadas pelas empresas de energia eólica, é preciso também perceber as movimentações internas, como as baterias elétricas que chegaram para ajudar a armazenar energia solar e eólica no país. Neste ano, provavelmente, será realizado o primeiro leilão de reserva de capacidade para o armazenamento de baterias brasileiro, algo que anima as usinas de energia eólica, já que esse mecanismo auxilia na questão da dependência do clima para a geração de energia.

Uma outra forma de enfrentar a crise no segmento eólico é buscar inspirações em casos de sucesso, como o do Ørsted que se tornou um dos protagonistas do mercado global de energia eólica offshore. No episódio do podcast Energy Center, Hudson Mendonça, VP de Energia e Sustentabilidade da MIT Technology Review Brasil, e o jornalista Thomaz Gomes avaliam como essa empresa conseguiu construir mais parques eólicos offshore do que qualquer outra no mundo e quais são seus planos mais ambiciosos. Ouça aqui.

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