Qual o foco da alta liderança no Brasil em 2025?

A consultoria ANK Reputation elaborou um levantamento que entrevistou 117 executivos para descobrir as principais tendências que estão no radar da alta cúpula neste ano e como isso vai moldar o futuro do setor empresarial. O resultado mostrou que o foco está nas seguintes questões: desenvolvimento de pessoas, atualização tecnológica, transformação digital, reputação e marca, processos de M&A (fusões e aquisições) ou busca de investidores e reestruturação.

Outro estudo, a Pesquisa Global da McKinsey, que está na sua quinta edição, prevê que a estratégia de construir novos negócios continua em alta. A propensão é que as novas iniciativas visem o crescimento e a diversificação, por meio de novas verticais ou de negócios que utilizem a IA generativa, especialmente quando as condições financeiras estiverem mais favoráveis. O maior obstáculo enfrentado seria o capital; no entanto, a pesquisa aponta que as empresas que conseguem investir 20% do seu capital de crescimento na construção de negócios totalmente novos chegam a atingir um crescimento de receita dois pontos percentuais maior que o de empresas que não trabalham esse tipo de investimento.

Para impulsionar as lideranças executivas, foi elaborado uma lista que ajuda a avaliar a gestão deles em tempo real. Os sócios da consultoria McKinsey Carolyn Dewar, Scott Keller e Vikram Malhotra entrevistaram mais de 70 dos CEOs mais bem-sucedidos do século 21, como Satya Nadella, da Microsoft, Jamie Dimon, do JPMorgan Chase, Marillyn Hewson, da Lockheed Martin e Kaz Hirai, da Sony, e montaram um checklist com 18 perguntas que ajuda os CEOs a saberem se estão conduzindo a execução de forma eficaz, alinhando a organização e cumprindo suas responsabilidades de liderança. Confira as perguntas aqui.

No Brasil, temos várias iniciativas de apoio e suporte às grandes lideranças, como é o caso do Programa Cuidar para Liderar (PCL), elaborado pelo Sistema FIERGS e pelo Serviço Social da Indústria (Sesi-RS). Por meio de uma abordagem teórico-vivencial, com aplicação prática no dia a dia e trilhas flexíveis, o projeto busca apoiar as empresas na formação de líderes preparados para os desafios da gestão e da saúde mental no trabalho. A gerente de Saúde Mental e Inovação do Sesi-RS, Leticia Lessa da Silva Silveira, afirma: “Investir na formação de liderança não apenas melhora a retenção de talentos, mas também impacta diretamente a produtividade e a inovação, impulsionando a capacidade da empresa de se diferenciar no setor”.

Saiba mais nos sites Fiergs, McKinsey & Company e Forbes.