Qual a melhor opção para substituir os combustíveis fósseis no setor de navegação?

Essa questão tem sido constante nos principais debates entre empresários do meio, afinal, a descarbonização do setor precisa ser acelerada, ao mesmo tempo que ajustes de infraestrutura e políticas de investimento são estabelecidos para a renovação das frotas marítimas.

Para a navegação brasileira, não há outra resposta senão a aplicação dos biocombustíveis como a alternativa limpa mais viável diante da realidade do país. Ademais, as principais lideranças do setor no Brasil, que estarão presentes no fórum da Organização Marítima Internacional, anunciaram que farão questão de valorizar o potencial dos biocombustíveis no evento, chamando atenção sobre as especificidades regionais como um elemento essencial na escolha das opções que melhor substituirão os combustíveis fósseis na navegação.

Além desse ponto, o país segue ampliando suas estratégias de melhoria logística em vários estados. Uma delas foi anunciada no II Fórum Nacional da Economia do Mar e é referente à criação de uma iniciativa, o Cluster Tecnológico Naval da Bahia, que permitirá congregar a cadeia produtiva da cadeia do mar e a retomada da rota comercial direta Bahia-China. Já mais abaixo, no Sudeste, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) escolheu o consórcio “Sudeste Azul” para colocar em prática o Planejamento Espacial Marítimo (PEM) na região, com o suporte financeiro de até R$ 12 milhões do Fundo de Estruturação de Projetos (BNDES FEP).

Para finalizar, houve a instituição do Programa Navegue Simples que visa modernizar, simplificar e desburocratizar os processos da regulamentação do setor portuário. Publicado no Diário Oficial da União (DOU), o Decreto nº 12.078/2024 pretende melhorar a eficiência das políticas públicas de outorgas portuárias, inovar a eficiência da gestão de contratos de outorgas portuárias e reduzir os prazos e custos para obtenção de novas outorgas portuárias.

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