Novidades para o desenvolvimento do hidrogênio verde no Brasil

Uma das grandes apostas para a transição energética brasileira está no estabelecimento do mercado de hidrogênio verde, um componente que será essencial para diversas áreas relacionadas à energia renovável e que tem previsões positivas de comercialização mundial.

Por isso, é valoroso observar a expansão de propostas e incentivos para o hidrogênio verde, como o relatório complementar que trouxe um acréscimo de R$ 5 bilhões em crédito fiscal para projetos de hidrogênio, a alteração no calendário de concessão dos incentivos, ampliando o período de 2027-2030 para 2028-2032, e uma emenda que apresenta maior privilégio para concessão de créditos fiscais a projetos de hidrogênio com menor emissão de gases de efeito estufa e com potencial avançado de concentração da cadeia de valor nacional.

Somando-se a essa perspectiva, um mapeamento das oportunidades e desafios sobre a produção e consumo de hidrogênio de baixo carbono no Brasil, e em outros países da América do Sul, realizado pela Oxford Institute Energy Studies, explica que os setores de aço e fertilizantes provavelmente serão os primeiros consumidores de hidrogênio verde no país, porém, incentivos são essenciais para baixar o preço e melhorar a competitividade do produto.

Para inspirar o mercado brasileiro, pode-se observar a iniciativa da União Europeia de criar uma plataforma para conectar produtores e potenciais consumidores de hidrogênio. O projeto tem seu lançamento previsto para 2025 e o intento de acelerar os investimentos ao fornecer um panorama mais nítido sobre a situação do mercado, criando facilidades de contato entre as duas pontas do comércio do insumo. Maroš Šefčovič, vice-presidente executivo para o Acordo Verde Europeu, aponta: “Ao facilitar a correspondência entre fornecedores e consumidores, contribuiremos decisivamente para acelerar o desenvolvimento do nascente setor de hidrogênio da Europa”.

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