Menos custosa: vantagem da eólica offshore em relação à incineração de lixo

04/10/2024

A energia eólica offshore finalmente está encontrando seu espaço no mercado da América Latina, com o potencial de reduzir o consumo de energias fósseis, gerar empregos e impulsionar a economia local, tanto pelos parques eólicos no mar quanto pela modernização da estrutura portuária. Nesse contexto, destacam-se o Brasil, que está prestes a votar no marco regulatório do setor, e a Colômbia, que tem recebido ofertas de empresas para a exploração de sua área marítima.

Em relação ao mercado nacional, a ABEEólica reforçou seis pontos importantes que justificam a necessidade imediata de aprovação do marco legal. Entre as questões, está a necessidade de não perder o timing de atrair investidores, estabelecendo regulações essenciais que facilitem as transações comerciais com o Brasil. Além disso, essa medida coloca o país em destaque na discussão mundial sobre descarbonização, no cumprimento de metas climáticas e na neoindustrialização verde, impulsionando o valor do mercado brasileiro na transição energética global.

Ademais, muitas vantagens têm sido analisadas em relação à implantação da eólica offshore, conforme indica o estudo “Parâmetros de Custos de Geração e Transmissão” elaborado pelo Ministério de Minas e Energia e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Segundo o documento, o investimento necessário para instalar um projeto de energia eólica offshore no país pode variar entre R$ 10,5 mil e R$ 25 mil por quilowatt (kW), o que representa um valor até 45% menor do que os projetos de geração de energia a partir da incineração de lixo.

A construção de outros mercados, como o de hidrogênio verde, também se torna uma forma de impulsionar a eólica offshore. Roberta Cox, diretora de políticas do Global Wind Energy Council (GWEC), avalia: “A partir do momento que você incentiva uma planta de hidrogênio verde, ela pode ser alimentada por [energia] solar ou eólica offshore. Se você tiver um barateamento de um lado, o complexo todo pode ser beneficiado se esses incentivos realmente conseguirem trazer um resultado substancial”.

Saiba mais nos sites ESG Insights, ABEEólica e Eixos.

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