Inteligência Artificial, o copiloto das decisões empresariais no mundo

21/02/2025

O ano de 2025 começou com diversas análises sobre as principais tendências para as indústrias. Entre elas, destaca-se a realizada pela Mei Dent, diretora de Produtoras e Tecnologia da TeamViewer. Segundo esse levantamento, a Inteligência Artificial (IA) será adotada em todos os processos das empresas, como um “assistente inteligente” no lugar de um “tomador de decisões”. O foco não será apenas sobre automação, mas sobre colaboração entre as ferramentas de IA e os colaboradores humanos.

Outro ponto pertinente é que a IA terá um aspecto mais preventivo do que reativo, por conta do impulsionamento da computação de borda. Por meio da análise de dados, será possível criar ações preventivas e hipercostumizadas. Para fechar, as experiências de IA estão propensas a serem mais ricas visualmente. Em breve, será possível interagir com a IA por meio de conteúdos visuais, o que inclui a produção de vídeos em tempo real e guias visuais para a resolução de problemas. Isso mudará a forma de consumir IA que, atualmente, é concentrada em textos.

No Brasil, a atenção à IA ainda prevalece no investimento massivo da ferramenta para que ela seja implementada no maior número possível de setores da sociedade e se torne uma aliada dos brasileiros, facilitando processos complexos e demorados. O programa federal Brasil Mais Produtivo, dentro da modalidade de transformação digital, divulgou os 33 projetos com tecnologias da Indústria 4.0 que receberão o aporte de R$ 16,4 milhões pela chamada Smart Factory. Com isso, eles terão o apoio necessário para desenvolver tecnologias inovadoras que melhorem a produtividade de micro, pequenas e médias indústrias.

Outro programa em que a IA é prioridade no país é o Plano de Transformação Ecológica. Ele buscará montar e aprovar o marco legal para a Inteligência Artificial e formatará uma política para atração de data centers. Por dois anos, o projeto visa promover o desenvolvimento responsável e sustentável da Inteligência Artificial e de data centers, utilizando o potencial de energia renovável do Brasil para alavancar a produtividade econômica. Essa pegada ambiental é vista como o principal trunfo da DeepSeek, startup chinesa de IA que apresenta resultados similares aos líderes de mercado, mas com muito menos consumo de recursos.

Saiba mais nos sites Eixos, Convergência Digital e Indústria 4.0.

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