Impulsione sua indústria com a força das deep techs

O setor industrial sempre se coloca à frente de projetos inovadores que demandam operações mais complexas e elaboradas, por isso, vale a pena cogitar parceria com as deep techs, por conta da sua capacidade em elaborar soluções baseadas em conhecimento científico. Diferente de outras startups, as deep techs levam mais tempo em pesquisa e desenvolvimento (P&D) do produto, demandam mais investimentos e mais riscos.

As indústrias podem se beneficiar delas por meio da compra direta ou licenciamento de novas tecnologias disruptivas e com investimentos por corporate venture capital e joint ventures. Com o potencial das deep techs, as empresas conseguem reduzir riscos, custos e tempo em projetos de alta complexidade e impacto. Algumas das áreas de atuação em que elas estão presentes são: robótica, tecnologia espacial, biotecnologia, blockchain, inteligência artificial e nanotecnologia.

Ainda na área de tecnologia, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) assinou um Memorando de Entendimentos (MOU) para integrar o programa Open Industry, da Associação de Internet das Coisas, que tem como objetivo enfrentar um dos maiores desafios da indústria brasileira: a baixa utilização de dados gerados em operações industriais. De forma estratégica, o programa Open Industry busca inserir o Brasil na nova economia de dados global.

A CNI trará seu apoio ao participar do Conselho de Administração e Gestão do Open Industry. A Confederação pode contribuir com a aliança entre os espaços públicos e privados dentro do propósito de desenvolver e promover a interoperabilidade de dados em diferentes setores da indústria. O vice-presidente da ABINC, Flavio Maeda, explica: “O Brasil tem a possibilidade de se tornar uma das potências mundiais em economia de dados. Habilitar nossa indústria na economia digital será primordial para aumentar a produtividade nacional, tornando nossas empresas mais ágeis e eficientes, sustentáveis, modernas, seguras e com soberania sobre os dados”.

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