Descubra avanços em investimentos no hidrogênio de baixo carbono brasileiro
30/04/2024
Segundo um relatório elaborado por uma agência de geologia dos Estados Unidos, a US Geological Survey (USGS), é estimado que, pelo mundo, existam 5 trilhões de toneladas de hidrogênio natural em reservatórios subterrâneos. Uma pequena porção dessa reserva seria suficiente para suprir as demandas globais pelo insumo durante séculos. Portanto, é importante que se aprimore o desenvolvimento desse mercado, com grandes investimentos e adaptações em infraestrutura.
Felizmente, o Brasil tem caminhado na direção da expansão do hidrogênio de baixo carbono, aplicando boas estratégias, como a aprovação do Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten) que visa incentivar projetos sustentáveis, como o setor de hidrogênio verde. Para a Associação Brasileira de Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis (ABHIC), esse programa pode ser uma das alternativas mais plausíveis com o objetivo de captar grandes investimentos para a consolidação desse comércio.
Por outro lado, os desafios não podem ser negligenciados, como os encargos e subsídios de energia que encarecem o valor do hidrogênio verde brasileiro já que ele, mesmo sendo um dos mais baratos do mundo, é feito com energia elétrica renovável. Essa pontuação foi feita pela diretora de Energia Renovável da Atlas Agro, Maria Gabriela da Rocha Oliveira, que acredita que a melhor solução para garantir a competitividade seja a autoprodução.
Outros países têm buscado alternativas para fomentar o mercado de hidrogênio, como é o caso do Canadá e da Alemanha que firmaram um acordo para a compra do energético, sendo que as transações comerciais serão realizadas pela iniciativa H2Global, ou seja, os leilões subsidiados pelo governo alemão. O ministro canadense de Energia e Recursos Naturais, Jonathan Wilkinson, comenta: “O anúncio de hoje é uma prova da posição do Canadá como fornecedor global preferido de energia limpa e permitirá a criação de empregos sustentáveis, crescimento econômico limpo, reduções de emissões e segurança energética no país e no estrangeiro”.
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