Como melhorar o mercado de energia elétrica no Brasil?

Com muita inovação e boas estratégias! Por isso, é preciso ficar de olho nas principais novidades que possam ajudar nos maiores desafios do setor e que facilitem na fomentação da produção, distribuição e comercialização da energia elétrica no país.

Um destaque é a estreia da operação da N5X, uma bolsa para negociação de contratos de energia elétrica no mercado brasileiro que foi idealizada pela Nodal, empresa que faz parte do grupo European Energy Exchange, em parceria com o fundo L4 Venture Builder e com apoio da B3. Sua chegada fará toda diferença para o mercado livre de energia brasileiro que necessita dos serviços de compensação de contratos nas câmaras de negociação, assim como ocorreu na Europa e nos Estados Unidos.

Já dentro do modelo de micro e minigeração distribuída (MMGD), uma previsão feita pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) indica que o Brasil pode chegar à potência acumulada de 70,5 gigawatts (GW), uma capacidade duas vezes maior que a atual, de 30 GW. As projeções da EPE vão se mostrar mais realistas a depender dos rumos das questões regulatórias referentes a esse modelo, em que a diferença entre o cenário mais pessimista e o mais otimista pode ser maior que 20 GW.

Para fechar, há importantes avanços na geração de energia elétrica a partir de biomassa que cresceu 4% no ano de 2023, em relação ao ano anterior. Conforme o Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2024 da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), isso significa 53,854 TWh, tornando-se a terceira maior fornecedora de eletricidade para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Em 2023, a geração de energia por meio de resíduos, como bagaço de cana, lenha e lixívia, superou, pela segunda vez consecutiva, o gás natural.

Saiba mais no site epbr.