Climatechs: descarbonização das indústrias depende de estratégias climáticas

18/09/2024

A preocupação com a crise climática tem se intensificado no setor industrial, com um número cada vez maior de empresas, diante da ampliação dos casos de desastres naturais, divulgando seus dados referentes à agenda climática, como foi constatado pela equipe de ESG da XP Investimentos, segundo análise de resultados do segundo trimestre de 2024 para as companhias brasileiras listadas em bolsa.

Isso fica mais evidente quando o Brasil fecha uma parceria com os EUA, anunciando a criação de uma Parceria para o Clima, com quatro eixos: cadeias de suprimento de energia limpa; mercados de carbono; finanças da natureza e da biodiversidade e fundos climáticos multilaterais. Os países também se comprometeram a apoiar o lançamento do Mecanismo de Mercado de Capitais, voltado para financiar uma nova geração de planos de investimento em áreas críticas do setor para o emprego de tecnologias limpas.

Para ampliar práticas mais evoluídas de enfrentamento da crise do clima, as climatechs, ou empresas de tecnologia climática, têm trazido importantes soluções para o mercado, como startups de softwares que podem facilitar o fluxo de energia renovável na rede, de hardwares que beneficiam o gerenciamento da demanda, as voltadas à descarbonização de aço e de concreto e ainda há aquelas dedicadas à nova geração de combustíveis que cogitam usar o CO2 como insumo.

Porém, para as climatechs se firmarem no mercado industrial, é preciso que elas estejam incluídas nas políticas industriais relacionadas à descarbonização do setor. Ana Capelhuchnik, diretora jurídica e sócia-fundadora da Lemon Energia, explica: “O Brasil tem um potencial enorme para ser líder no combate às mudanças climáticas. Estamos desenvolvendo tecnologias transformacionais e queremos estabelecer o diálogo com as políticas públicas para garantir que elas reconheçam esse mercado emergente e potencializem o alcance dessas tecnologias”. Em vista de se articular sobre essa questão, a empresa dela, junto com outras oito, de diversas áreas de atuação, lançaram o Fórum Brasileiro de Climatechs (FBC).

Leia mais nos sites epbr e ESG Insights.

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