As megatendências que vão transformar o cenário do setor de energia

O Brasil ganhou mais um aliado para a mudança do seu cenário de energias renováveis. A Aliança Global de Energia Limpa, uma união entre o país e o Reino Unido, busca estimular os investimentos em energia de baixo carbono, em países emergentes, e auxiliar em garantir segurança no fornecimento. A Aliança já conta com 12 países signatários, e os Estados Unidos e a União Europeia também devem se unir ao grupo.

Com esse apoio, muitos projetos futuros poderão sair do papel, porém, quais áreas terão destaque no setor de energia em vista dessas mudanças? Com essa questão em foco, o Energy Center, vertical de energia da MIT Technology Review Brasil, desenvolveu um relatório feito com base em uma análise profunda sobre o setor energético mundial e suas dez megatendências. Vamos explorar algumas delas aqui. A primeira é a captura de carbono, um mercado altamente valorizado pelas grandes indústrias e que continuará em grande crescimento, aplicando novas regras e regulamentações.

Há também a eficiência energética baseada em Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT), uma tendência que trará otimização às infraestruturas industriais e ampliará o monitoramento em tempo real. Outros pontos apresentados no material incluem: novos modelos de negócios para a energia solar; oportunidades diferenciadas de armazenamento de energia; SAF e biomassa; o papel do hidrogênio; energia nuclear; a presença de materiais avançados; fusão nuclear; e computação quântica.

Alinhada a essa temática, a ExxonMobil apresentou sua visão sobre o setor de energia em 2050 e trouxe as principais tendências. O documento indica que serão necessários grandes investimentos em tecnologia para que a transição por opções mais sustentáveis seja mais eficiente. As soluções que irão crescer amplamente são hidrogênio, captura e armazenamento de carbono e uso de biocombustíveis. A análise finaliza com uma lista de prioridades que devem ser arcadas para que alcancemos, globalmente, um cenário de net zero.

Saiba mais nos sites ExxonMobil, MIT Technology Review e Eixos.